Enciclopédia Viva do Automóvel

É interessante observar na indústria automobilística brasileira dois casos interessantes. Poucas pessoas notaram, mas convivemos com duas gerações de um mesmo carro aqui no Brasil, mas com nomes diferentes. O primeiro caso é o Chevette. Em 1973 foi lançado no Brasil o Chevette. Este veículo correspondia exatamente ao Opel Kadett C, fabricado na Europa na mesma época. Ao longo dos anos, o Chevette foi sofrendo alterações de estilo exclusivamente brasileiras, como a alteração feita em 1978, em que a frente adotou uma grade seguindo o padrão dos Pontiac, com grade bipartida. Em 1989 foi lançado então (novamente...) o Chevrolet Kadett (ou seja, desta vez com o mesmo nome do irmão europeu). Tivemos então, até 1993 (quando o Chevette saiu de linha), duas gerações do mesmo carro. Caso semelhante ocorreu com o Volkswagen Passat, correspondente ao modelo alemão de mesmo nome, lançado em 1974 no Brasil. Assim como o Chevette, recebeu reestilizações exclusivamente brasileiras ao longo dos ano...

Em comemoração aos 50 anos da Simca no Brasil, uma coleção impecável de todos os modelos Simca fabricados no Brasil foi reunida no evento. Vejam algumas fotos. Simca Jangada 1965 Chrysler Esplanada 1967 Simca Chambord do "Vigilante Rodoviário" Simca Chambord 1963 Simca Presidence 1965 Chrysler Esplanada 1968 Chrysler GTX 1968

O carro de hoje é o sub-compacto Chevrolet Spark. As fotos foram tiradas pelo meu amigo Wander, em Angola, onde está trabalhando. Também denominado Daewoo Matiz em outras localidades, e Pontiac G2 no México, está na sua terceira geração desde 2005, como o das fotos abaixo. Possui motor de 1.0 litro e tem a proposta de, assim como qualquer outro carro da sua categoria, ser um carro de preço e manutenção baratos. O desenho é de autoria do mestre Giorgetto Giugiaro. Há planos da Chevrolet lançar este mini-carro aqui no Brasil. Você pode saber mais sobre o Spark no site http://www.chevyspark.in/

A fabricante Lancia estava determinada a dominar o Campeonato Mundial de rallye nos anos 70. Para tal, o gerente de competições Cesare Florio recomendou a fabricação de um carro de "homologação especial", sendo projetado especialmente para competições. O resultado foi o carismático Stratos, com motor central, produzido entre 1973 e 1975. A força motriz era nada mais nada menos que o mesmo motor de 2,4 litros que equipava o Ferrari Dino 246. A carroceria, feita de fibra de vidro, tinha desenho Bertone. Sua presença nos rallies era constante nos anos 70, nos quais obteve grande êxito. Para manter sua homologação, Lancia teve que oferecer uma versão de rua, ainda que não tenha sido desenvoldio para aquele fim. O desenho e desempenho excepcionais eram um grande atrativo, mas era um carro que oferecia pouco espaço para os únicos dois ocupantes. Entre 1973 e 1975 apenas 492 exemplares foram fabricados, mas a pequena demanda fez com que os Stratos estivessem à venda até 1978, com p...

Estes dois exemplares foram fotografados durante a Auto Clasica, exposição de raridades que ocorre todo ano na província de San Isidro, próximo a Buenos Aires. O Phantom I veio substituir o ainda mais clássico Silver Ghost, do qual herdou a plataforma. Nesta época, era muito comum vários construtores produzirem carrocerias diferentes para o mesmo carro, daí ser difícil encontrar dois Phantom I idênticos.

Esta postagem inicia uma série sobre as diversa modificações que os proprietários fazem nos seus Fuscas. Este "Fusca Picape" foi fotografado num dos encontros do Clube de Automóveis Antigos, que ocorre todo mês no Minas Shopping. Notem as lanternas traseiras de Chevette e o vidro traseiro, que é igual ao próprio pára-brisa. Além de interessante, o conjunto final ficou bem harmonioso.

Esportivo genuinamente esportivo, com visual inspirado no Ford GT 40. Pouco mais de 20 unidades foram produzidas. Assim como vários fora-de-série esportivos de sua época, possui carroceria em fibra de vidro sobre mecânica Volkswagen 1600.

As Ferraris do evento. Somente um evento como o Brazil Fiat Classics, em Araxá, para reunir tantas Ferraris clássicas em um só lugar. No evento de 2006, várias Ferraris brilharam no evento, e nesta edição de 2008 repetiram a dose com uma quantidade ainda maior. Vejam os destaques a seguir. Ferrari 225 S Spider Vignale (em fase final de restauração) Ferrari 246 Dino 1974 Ferrari Testarossa 1988 Ferrari GTC-4 1971 Ferrari 512 BB 1976 Ferrari F40 1990

Quando se fala em Puma GT Malzoni, a primeira reação é lembrar dos primeiros Pumas, fabricados em meados da década de 60. Porém, poucos conhecem este raro e belíssimo GT Malzoni fabricado em 1978, das quais poucas unidades foram fabricadas.

Quem não lembra da linda Ferrari vermelha, no seriado de TV "Magnum, p.i."? O ator Tom Selleck, no papel de Thomas Magnum, era um detetive ("private investigator") que morava em Oahu, no Havaí. O seriado durou de 1980 a 1988. O exemplar da foto estava exposto no Brazil Fiat Classics 2006, em Araxá, MG.

Há uma história interessante sobre o surgimento dos super esportivos Lamborghini . Diz-se que Ferruccio Lamborghini, já um milionário graças ao seu sucesso nos ramos de tratores e máquinas de ar condicionado, havia comprado uma Ferrari . Ele havia notado que o carro possuía uma série de falhas e foi então conversar pessoalmente com Enzo Ferrari. Porém, frustrou-se com o tratamento que recebera: "o que um fabricante de tratores entende de fabricação de carros esportivos?". Ferruccio decidiu então, a partir daquele momento, construir seu próprio carro esportivo. Ele não tinha nenhum conhecimento sobre design, motores, projeto de um super carro esportivo, mas sabia onde conseguir gente para ajudá-lo. Foi então que surgiram os super esportivos Lamborghini, carros com sofisticação e esportividade que competem, até hoje, no mesmo nível das Ferrari. O 400 GT 2+2 foi um dos primeiro modelos da marca (fotos acima). O primeiro foi o 350 GT, cuja diferença era somente o moto...