Vejam estas fotos cedidas pelo meu amigo André Paraíso. Ele flagrou este interessante Fusca enquanto morou no Canadá. É possível ficar horas observando cada detalhe deste estranho veículo. Certamente esta obra-de-arte levou anos para alcançar este estado, e inclui até um chafariz sobre o capô!
Minhas fotos, curiosidades e um pouco de tudo sobre o incrível mundo do automóvel
quinta-feira, 22 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Evento: Encontro Mensal no Minas Shopping (Março de 2010)
Para quem ainda não sabe, todo 4° domingo do mês acontece um encontro de carros antigos, no estacionamento do Minas Shopping. O encontro sempre tem a presença do Clube do Puma, do Clube do Fusca e do Clube do Carro Antigo. Eu já foi a este encontro, que ocorre há anos, várias vezes. Mas já há algum tempo não ia lá. Hoje resolvi voltar por lá e notei que o encontro perdeu um pouco do glamour. Mesmo assim, ainda se vê muita coisa interessante. Vejam o que destaquei aqui:
Este Chevette ficou até interessante após a customização. O proprietário teve bom gosto e o desenho “limpo” agrada.
Outra customização que teve um efeito interessante. Nunca imaginei ver um DKW Fissore com uma customização tipo “tunning”. O resultado me lembrou um Lancia Fulvia.
O buggi acima é um Belfusca, uma das milhares de versõs de buggies fora-de-série com carroceria de fibra de vidro e motor VW, produzidas nos anos 80. É uma raridade.
Outro exemplar muito interessante era este Mini-Dacon 828. Literalmente um micro-carro nacional. Vou depois publicar uma postagem somente sobre ele.
O clubes do Puma e do Fusca sempre trazem belos exemplares.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Galeria de fotos: Move over
Clássico: BMW Isetta 300
O Isetta foi fabricado pela BMW sob licença da ISO, que criou o "bubble-car" em 1953. Diz-se que o Isetta salvou a BMW da falência após a segunda grande guerra. Esta mistura de automóvel com motocicleta, com a frente do carro servindo de porta, fez bastante sucesso naquela época. A versão mais potente possui motor de 300 cc que gerava 14 cv e levava o pequenino veículo à máxima velocidade de 85 km/h. Obviamente, era econômico, fazendo 25 km/l. Uma versão deste veículo foi produzida no Brasil com o nome de Romi-Isetta.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Nacionais fora-de-série: Almenara 1984-1988
Buggy com carroceria monobloco em fibra-de-vidro, foi produzido na década de 80, auge dos modelos fora-de-série no Brasil. O nome foi uma homenagem do seu criador, Anuar Chequer, à cidade mineira onde viveu alguns anos de sua vida. A mecânica era Volkswagen, a preferida dos veículos de produção artesanal. O comprador podia escolher alguns opcionais, optar por alguns motores (Volkwagen a ar ou a água do Passat), sendo que o preço do modelo básico equivalia à metade de um Fusca 1.600 zero na época. Apenas 17 unidades deste veículo foram produzidas.
O visual, que lembra algumas Ferraris da década de 80, conta com peças de carros nacionais, como os faróis de Brasília e Passat.
Fotos: Rubem Figueiredo. Evento: Encontro de antigos em Pará de Minas, 2005
Clássico: Avante
O Avante é um Sport Prototipo, todo construído em alumínio, preparado pela equipe Avante. Somente 4 foram fabricados. O modelo da foto está exposto no museu de carros antigos em Buenos Aires.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Links legais: 30 carros mais estranhos
Confira no site “Supertemendous” uma seleção com fotos dos 30 carros mais estranhos. Clique no link abaixo:
Dicionário: SRS
O que significa a sigla SRS?
Talvez você tenha visto esta sigla com um sinal luminoso quando você liga o seu carro ou simplesmente gravado no painel.
SRS é a sigla para “Supplemental Restraint System”, ou “Sistema Suplementar de Retenção” que nada mais é que o air-bag do seu carro.
Importante lembrar que, em situações normais, “SRS” deve aparecer brevemente no painel luminoso do seu carro quando você o liga e depois desaparecer. Se ele continuo aceso mesmo depois de algum tempo, pode ser sinal de problema no sistema.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Clássico: Chrysler Newport 1962
Os Chrysler de 1962 se diferenciam do ano 1961 por não terem mais o "rabo-de-peixe". As peruas Town & Country na realidade adotaram o painel traseiro das Plymouth 1961. Foi uma medida para compensar o cancelamento de última hora do completamente novo modelo 1962. As peruas não fizeram muito sucesso e venderam muito pouco.
O interessante no design deste carro é o arranjo incomum dos faróis, no sentido diagonal.
Fotos: Rubem Figueiredo, Evento: Back to the Fifties, Minneapolis, 2009
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Qual a origem do nome: Vectra
Muitos nomes de automóveis não têm necessariamente um significado nem se originam de uma cidade, vento, praia, etc. São nomes inventados mas que têm uma sonoridade agradável e que possam ser associados a um atributo positivo. É o caso do nome Vectra. Ele segue a "receita" das "três sílabas terminando em A" (como o Celica, Corolla, Cressida, Elantra, Integra, Maxima, Sonata, Zafira, etc...). Vectra também pode ser associado com "Vector", que dá uma sensação de velocidade.
Qual a origem do nome: Palio e Siena
Em italiano, "palio" significa "páreo, corrida de cavalos, competição". O nome Palio foi então escolhido para atribuir ao carro a imagem de força, velocidade e beleza. E o "Palio di Siena" é uma corrida de cavalos que tradicionalmente ocorre na cidade ilaliana de Siena, desde o século XVII. Daí o nome do sedã, derivado do Palio.
Clássico: Citroen DS 1965-1975
O Citroen DS foi lançado em 1955, e sofreu sua alteração na aparência mais significativa em 1965. Tornou-se um marco por suas formas aerodinâmicas em uma época em que pouco se investia neste quesito. Mais que isso, o DS também surpreendeu por detalhes avançados como o volante de um só raio, os faróis que viravam junto com as rodas (a partir de 1965, como o modelo das fotos) e a suspensão hidro-pneumática. Esta suspensão era tão fantástica que permitia guiar o carro sem uma das rodas! O sistema hidráulico compensava a ausência de uma roda redistribuindo o peso e equilibrando o carro nas três rodas remanescentes.
No seu lançamento este francês foi tão bem aceito que bateu um recorde de vendas para a época: 750 pedidos em 45 minutos no dia do lançamento, completando 12 mil pedidos até o fim do dia!
O ano de 1975 foi o último ano deste ousado clássico, que vendeu 1,5 milhões de unidades.
Fotos: Rubem Figueiredo, Evento: AutoClasica 2006 (Argentina)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Bristol 400 1947
O Bristol 400, lançado em 1947, foi o primeiro automóvel de produção da fabricante britânica Bristol Cars, uma empresa nascida da transição da aviação para a indústria automobilística após a Segunda Guerra Mundial. Este modelo representou uma combinação rara de engenharia de precisão aeronáutica e luxo automotivo, características que definiriam a marca nos anos seguintes.
Design e Estilo
Inspirado no design do BMW 327 Coupé, o Bristol 400 apresentava linhas elegantes e aerodinâmicas, com carroceria em aço montada sobre uma estrutura tubular. A influência alemã não era por acaso — a Bristol adquiriu direitos de engenharia da BMW após a guerra, e incorporou soluções técnicas alemãs com o refinamento britânico.Motorização e Desempenho
O Bristol 400 era equipado com um motor de seis cilindros em linha, 2.0 litros, originalmente baseado no motor BMW 328. Com cabeçotes hemisféricos (avançado para a época) e válvulas em posição inclinada, o motor entregava cerca de 80 cavalos de potência, permitindo ao carro atingir velocidades próximas a 150 km/h — desempenho respeitável para a época.
A transmissão manual de quatro marchas, com a primeira não sincronizada, era precisa e refletia a tradição técnica da marca. A tração era traseira, e o carro tinha uma suspensão dianteira independente e eixo rígido na traseira, o que proporcionava uma condução confortável, embora firme.
Interior e Acabamento
O interior do Bristol 400 era luxuoso e artesanal. Painéis em madeira nobre, bancos de couro costurados à mão e instrumentos de precisão remetiam à aviação e ao requinte britânico. Cada carro era montado com atenção aos detalhes, voltado para um público exigente e de gosto refinado.
Importância Histórica
Produzido entre 1947 e 1950, o Bristol 400 teve apenas cerca de 487 unidades fabricadas, o que o torna hoje um veículo raro e muito valorizado entre colecionadores. Foi o pontapé inicial de uma linhagem de automóveis exclusivos, mantendo a filosofia de construção artesanal da Bristol por décadas.
Além de ser um marco na transição da engenharia aeronáutica para o setor automotivo, o Bristol 400 ajudou a estabelecer os padrões de excelência técnica e estética que fizeram da marca um ícone discreto, mas respeitado, do automobilismo britânico.
Fotos: Rubem Figueiredo, Evento: Brazil Classics Fiat Show 2008
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Curiosidade: Ferrari folheada a ouro
Email recebido do meu amigo Eduardo Caballero. Como já não bastasse ser uma linda Ferrari, seu proprietário ainda encomendou um revestimento de ouro nesta 599.
Design: Mercury Comet 1960-1963
A década de 50 ficou marcada pelos desenhos exagerados, rebuscados e cheios de cromados dos carros americanos. O início da década de 60 já apontava no sentido de automóveis menores e com linhas um pouco mais limpas, mas ainda encontravam-se interessantes designs, como a traseira deste Mercury Comet.