quarta-feira, 16 de julho de 2025

Flagrante do dia: Toyota BZ4x

 

Toyota BZ4x

Acabaram de me enviar esta foto de Nova Iorque. Este carro de design interessante é um Toyota BZ4x. 

Finalmente a Toyota rende-se ao mercado de carros elétricos

Este é o primeiro SUV 100% elétrico da marca (que de início teve grande resistência a ter carros elétricos no seu portfolio). Há planos de vendas deste modelo aqui no Brasil, com preço acima dos R$ 300 mil.






terça-feira, 15 de julho de 2025

Equus VSX 1987


Dentre os diversos modelos fora de série nacionais, mostrados na BH Classic Auto Fest (2023), no Parque Municipal de Belo Horizonte, destaco o Equus VSX 1987.

O VSX era a versão conversível deste fora de série lançado no XIV Salão do Automóvel, em 1986, pela Py Motors Comércio e Indústria Ltda., de Nova Iguaçu (RJ). A mecânica era Chevrolet 2.5 ou 4.1. A estrutura era composta de uma carroceria em plástico reforçado com fibra-de-vidro e um chassi tubular de fabricação própria.

Ragge California

Fora de série brasileiro, jipe Ragge California

Este raríssimo fora-de-série brasileiro eu fotografei na mostra de carros antigos do Parque Municipal de Belo Horizonte, em abril de 2023.

Trata-se de um Ragge California, fabricado pela Ragge Indústria e Comércio Ltda., no Rio de Janeiro.

Desenvolvido por Júlio Correa Silla, ex-sócio da Tanger, o jipinho urbano estreou apenas como “Ragge”. Em 1987, com a entrada dos irmãos d’Abreu Pereira, ganhou o nome “California” e melhorias no acabamento.

Baseado no chassi da VW Brasília encurtado, carroceria em fibra, o modelo usava peças de diversos carros: faróis do Fusca, auxiliares da Brasília, lanternas do Fiat Prêmio, maçanetas do Alfa Romeo 2300, vidros do Chevette e Saveiro.

Ganhou notoriedade no Rio – inclusive exposto no 14º Salão do Automóvel – virou "carro de novela" (na série Roda de Fogo) e era veículo informal de celebridades como Monique Evans.



A Origem do Nome Porsche Taycan: Espírito de um Cavalo Veloz


Porsche elétrico Taycan

Quando a Porsche revelou seu primeiro carro esportivo totalmente elétrico, o Taycan, em 2019, o nome chamou atenção quase tanto quanto o design e a potência do veículo. Curto, exótico e sonoro, "Taycan" parecia conter um significado oculto, que merecia ser explorado. Mas afinal, o que significa Taycan? E por que a Porsche escolheu esse nome para um modelo tão marcante em sua história?

A origem do nome Taycan: raízes orientais

A palavra Taycan tem origem em um termo de línguas turcomanas, pertencentes ao grupo linguístico turco, falado em regiões da Ásia Central. Segundo a Porsche, o nome pode ser interpretado como "alma de um cavalo jovem e cheio de vida" ou, de forma mais livre, "espírito de um cavalo veloz". Essa escolha não foi aleatória: ela faz uma ligação direta com o emblema da Porsche, que traz um cavalo empinado no centro do brasão — símbolo da cidade de Stuttgart, sede da marca, cuja origem também remete à criação de cavalos.

O Porsche Taycan é o elo entre tradição e futuro

Ao batizar seu modelo elétrico com um nome que remete ao cavalo — um símbolo clássico de velocidade, força e liberdade —, a Porsche quis mostrar que, mesmo entrando no universo dos carros elétricos, seus valores fundamentais continuam intactos: desempenho, emoção e caráter esportivo.

O Taycan, com seus motores elétricos potentes, aceleração brutal e dirigibilidade refinada, honra essa promessa. E o nome ajuda a reforçar a ideia de que esse é um Porsche de verdade — apenas impulsionado por uma nova forma de energia.

Como se pronuncia Taycan?

Segundo a própria Porsche, a pronúncia correta é "tai-cán", com ênfase na segunda sílaba. É uma palavra curta, sonora e marcante — ideal para um carro que veio para desafiar o futuro com a alma indomável dos clássicos da marca.

porsche taycan
2025 porsche taycan
porsche taycan brasil
crayon grey porsche taycan

segunda-feira, 14 de julho de 2025

L'Automobile - Réplica do Alfa Romeo P3

Flagrei este exemplar no Shopping do Avião, em Contagem/ MG (Maio/2025)

 Exemplar da réplica do Alfa Romeo P3 de 1930, produzida pela L'Automobile na década de 80. Num momento em que as importações de automóveis eram proibidas no Brasil, a criatividade aflorava nestes modelos "fora-de-série" que inundavam o país. A maioria destes automóveis exclusivos eram fabricados sobre chassi Volkswagen, com é o caso desta réplica.

Ford Del Rey Ouro Conversível 1982 (Souza Ramos)


Sob o capô, o Del Rey Ouro vinha equipado com o conhecido motor 1.6 CHT da Ford, derivado do Renault Cléon-Fonte, com desempenho voltado mais ao conforto do que à esportividade. A proposta do modelo era clara: oferecer um rodar macio, silencioso e elegante, com foco no bem-estar do motorista e dos passageiros — ainda mais com o vento no rosto.

O Del Rey Conversível Souza Ramos é mais que um carro raro. Ele é um retrato de uma fase da indústria brasileira que ousava, mesmo com as limitações do mercado fechado da época. Um período em que surgiram carros como o Puma, o Santa Matilde e, claro, essa inusitada e sofisticada versão do sedã da Ford. 

No início da década de 1980, o mercado automotivo brasileiro ainda dava passos tímidos quando o assunto era luxo — e conversíveis então, nem se falava. Mas em 1982, surgia uma joia rara: o Ford Del Rey Ouro Conversível, uma conversão oficial realizada pela Souza Ramos, que combinava o requinte do modelo mais sofisticado da linha Del Rey com o charme e a liberdade de um carro aberto. Uma combinação tão ousada quanto única.

A Elegância da Linha Ouro

Baseado no Del Rey Ouro 1982, o modelo de topo da Ford na época, essa versão trazia todos os refinamentos disponíveis: bancos em veludo ou couro, ar-condicionado (um luxo raro na época), direção hidráulica e um painel completo com detalhes em imitação de madeira. Tudo para oferecer uma experiência digna dos grandes sedãs europeus.

Flagrei este raro exemplar no encontro de carros
antigos do Shopping Contagem (Junho/2025)
Porém, a verdadeira exclusividade vinha da transformação feita pela Souza Ramos, tradicional parceira da Ford, responsável por adaptações especiais de fábrica. A carroceria sedã dava lugar a um belíssimo conversível de duas portas, com estrutura reforçada, capota de lona e acabamento artesanal — tudo com padrão impecável.

Uma Conversão Oficial e Muito Limitada

Diferente de adaptações caseiras ou feitas por oficinas paralelas, o Del Rey Conversível da Souza Ramos era um projeto supervisionado pela própria Ford, o que garantia qualidade estrutural, acabamento premium e confiabilidade.

Estima-se que pouquíssimas unidades foram produzidas — entre 30 e 50 exemplares, segundo especialistas —, o que faz deste modelo um verdadeiro unicórnio automotivo brasileiro. São tão raros que, mesmo em eventos de carros antigos, é difícil encontrar um exemplar completo e em bom estado.

Motorização e Conforto

O câmbio manual de 4 marchas e a suspensão macia completavam o conjunto, fazendo do conversível um excelente carro para passeios tranquilos em dias de sol, especialmente para quem valoriza o estilo e o status que o Del Rey representava à época.


Clássico com Alma Brasileira

Hoje, encontrar um Del Rey Ouro Conversível 1982 é como encontrar um pedaço esquecido (e brilhante) da nossa história automotiva. Um carro para poucos, feito com esmero, e que carrega nas linhas retas e na capota dobrável um charme que os tempos modernos não conseguem mais replicar.

Chevrolet Monza S/R 1987: O Esportivo Discreto que Fez História

 

Chevrolet Monza 2.0S S/R 1987
Raro Monza 2.0S S/R flagrado em encontro de carros
antigos no Shopping Contagem, em Junho de 2025

Quando se fala em carros que marcaram os anos 1980 no Brasil, o nome Monza surge quase automaticamente. Entre as diversas versões desse sedã médio da Chevrolet, uma das mais icônicas — e desejadas até hoje por colecionadores e entusiastas — é o Monza SR 1987.

Lançado como uma resposta à crescente demanda por modelos com apelo esportivo, mas que mantivessem o conforto e a elegância de um sedã de prestígio, o Monza S/SR equilibrava como poucos desempenho, visual e dirigibilidade.


Design com Personalidade

O Monza S/SR de 1987 trazia sutis, mas marcantes diferenças visuais em relação às versões mais convencionais. Com sua carroceria hatch de duas portas, spoilers discretos, rodas exclusivas e a tradicional pintura em dois tons (muito comum na época), o modelo transmitia esportividade sem apelar para exageros.

Por dentro, o acabamento era caprichado. Painel completo, volante esportivo de três raios, bancos envolventes com ótimo apoio lateral e detalhes em tecido que davam um toque de sofisticação e esportividade na medida certa.


Motor e Desempenho

Sob o capô, o confiável motor 2.0 a álcool de quatro cilindros, com comando no cabeçote (OHC), entregava cerca de 106 cv, números respeitáveis para a época. O torque generoso em baixas rotações favorecia o uso urbano, mas era nas estradas que o Monza SR mostrava sua alma esportiva.

O câmbio manual de 5 marchas, com engates precisos, completava o conjunto mecânico eficiente e durável. A suspensão bem acertada contribuía para uma condução firme, mas confortável, uma marca registrada do modelo.


Condução e Carisma

Dirigir um Monza SR hoje é como voltar no tempo. O ronco encorpado do motor, o jeitão firme de rodar e a posição de dirigir baixa e envolvente são ingredientes que poucos carros modernos conseguem oferecer com a mesma personalidade.

Além disso, o Monza sempre teve fama de confiável e robusto — qualidades que ajudaram a consolidar sua liderança no mercado nacional por vários anos consecutivos durante a década de 80.


Um Clássico em Ascensão

Hoje, o Monza 2.0 S/SR 1987 é um clássico em ascensão no mundo do antigomobilismo brasileiro. Não apenas pelo desempenho, mas pela história que carrega. Ele representa uma época em que os carros eram mais simples, mas também mais autênticos, com personalidade própria e prazer genuíno ao volante.

Para quem busca um modelo com espírito esportivo, história e aquele charme nostálgico dos anos 80, o Monza S/SR é uma escolha certeira — seja para guardar na garagem ou para curtir encontros de carros antigos com estilo e originalidade.


Você tem, já teve ou conhece alguma história sobre este carro? Compartilhe aqui conosco!